Homem que se intitulava 'terapeuta canábico' é preso em laboratório para produção de maconha em SC
02/08/2025
(Foto: Reprodução) Polícia encontra plantação de maconha em casa e homem é preso em flagrante em Gaspar, SC
Um homem de 40 anos que se intitulava como "terapeuta canábico" foi preso em Gaspar, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina em um laboratório para produção de maconha, de acordo com a Polícia Civil. A investigação começou após a corporação receber uma denúncia de que ele havia ministrado um "remédio" para um idoso, que passou mal.
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A prisão foi em flagrante e ocorreu na sexta-feira (1º), durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão na casa do suspeito. O delegado Filipe Martins, responsável pelo caso, confirmou que o homem não tinha autorização para a plantação ou para a venda de medicamentos.
A princípio, ele agia sozinho.
Plantação de maconha encontrada em casa em Gaspar, SC
Polícia Civil/Divulgação
Investigação
Conforme a Polícia Civil, o suspeito se apresentava como terapeuta canábico em uma rede social e administrava maconha para terceiros. A pessoa que fez a denúncia relatou que ele tinha uma plantação em casa e fez o "medicamento" para o idoso.
Com o início das investigações, os policiais descobriram que o suspeito dizia nas redes sociais que era estudante de farmácia e publicava supostos depoimentos de pacientes tratados por ele. Com base nisso, a polícia pediu a autorização para cumprir um mandado de busca e apreensão na casa dele.
Chegando ao local, encontrou um laboratório para a produção de maconha. Havia 115 plantações e materiais para preparo, pesagem e armazenagem do entorpecente.
Como as provas encontradas no local e na investigação evidenciavam o caráter comercial do laboratório, o homem foi preso em flagrante por tráfico de drogas.
Em depoimento, segundo o delegado, o suspeito disse que plantava a maconha para consumo próprio. O suspeito foi levado ao presídio e passará por audiência de custódia.
A polícia vai analisar se ele era realmente estudante de farmácia e se procede a denúncia de que o idoso passou mal com o "medicamento".
O Poder Judiciário autorizou a quebra de sigilo no celular do suspeito, e o aparelho será analisado. Também será verificado se ele vendia apenas "medicamentos" ou também a droga para consumo ilícito.
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