Caso Nelson: desaparecimento de empresário de SP após reunião no interior completa um mês
16/06/2025
(Foto: Reprodução) Principal suspeito segue foragido e corpo ainda não foi encontrado. Polícia investiga crime de homicídio. O empresário Nelson Francisco Carreira Filho, desaparecido depois de reunião de negócios em Cravinhos, SP
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O desaparecimento do empresário Nelson Carreira Filho completa um mês nesta segunda-feira (16), com alguns pontos não solucionados.
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O caso é investigado como homicídio, mas o corpo de Nelson ainda não foi encontrado e o principal suspeito da morte, Marlon Couto, está foragido. A Polícia Civil acredita que ele esteja fora do Brasil.
Na quarta-feira da semana passada, o Corpo de Bombeiros informou que suspendeu, por tempo indeterminado, as buscas pelo empresário. Elas dependem de novas evidências para serem retomadas.
Bombeiros suspenderam por tempo indeterminado buscas por corpo de empresário em rio no interior de SP
Reprodução/EPTV
Felipe Miranda, apontado como o responsável por atirar o corpo do empresário no Rio Grande, está preso. À polícia, ele disse que Marlon prometeu uma recompensa financeira futura para que o trabalho fosse realizado.
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O g1 entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública para saber os próximos passos da investigação, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.
Veja abaixo a cronologia do caso:
O caso
Nelson Carreira Filho, de 43 anos, que morava em São Paulo (SP), desapareceu no dia 16 de maio após participar de uma reunião de negócios em Cravinhos (SP). Até o momento, três pessoas estão presas temporariamente por envolvimento no caso. O principal suspeito, Marlon Couto, está foragido.
A Polícia Civil acredita que Nelson tenha sido morto por desavenças comerciais. Ele teria reclamado com Marlon sobre o uso de uma marca de produtos para emagrecer que tinha patenteado e cobrava R$ 100 mil do parceiro.
Empresa onde o empresário Nelson Francisco Carreira Filho esteve em Cravinhos, SP
Reprodução/EPTV
Tadeu Almeida Silva, gerente da fábrica de suplementos de Marlon, se entregou à polícia duas semanas depois do desaparecimento de Nelson. Ele é suspeito de ajudar Marlon a enrolar o corpo de Nelson em lonas antes de ser jogado no rio.
Segundo o delegado Heitor Moreira, responsável pela investigação, no dia do crime, Tadeu agendou uma dedetização na empresa onde estava marcada a reunião com a vítima e todos os funcionários foram dispensados. Por conta disso, a polícia a acreditar que ele tenha ajudado a planejar o crime.
Em depoimento, o gerente afirmou que ajudou a ocultar o corpo de Nelson e que levou o carro do empresário até São Paulo. O veículo foi achado abandonado em uma rua da zona Norte da capital.
O carro do empresário Nelson Francisco Carreira Filho foi achado na zona Norte de São Paulo, SP
Divulgação
À polícia, Tadeu revelou que, após matar Nelson com um tiro, Marlon colocou o corpo em uma caminhonete e o levou até um rancho em Miguelópolis para jogá-lo no rio. Durante a perícia realizada no prédio em Cravinhos, vestígios de sangue foram encontrados com ajuda do luminol.
Marcela Silva de Almeida, mulher de Marlon, se entregou no dia 4 de junho. As investigações apontam que ela foi com o marido para São Paulo, no dia seguinte ao desaparecimento, prestar apoio à família de Nelson.
Felipe Miranda, apontado como o responsável por ajudar Marlon a jogar o corpo da vítima no rio, foi preso em Uberlândia (MG) no dia 5 de junho.
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